Psicologia sem Sofismas

Haveria um diálogo possível entre as abordagens da Psicologia?




Formas adaptativas de sobrevivência sempre estiveram presentes na relação do ser humano com o mundo, de maneira diferenciada de outras espécies animais. Ao analisar suas relações com os objetos que os rodeia, este buscou compreende-los para melhor manipulá-los em seu favor. O papel da filosofia, como ramo do conhecimento, é o de questionar a natureza e os meios pelos quais chegamos a conhecê-la. Ela reexamina fatos que a sociedade admite como certos, exercitando a crítica e o raciocínio lógico (Hegenberg, 1965). Para alcançar a verdade sobre os fatos, surge a problemática do conhecimento, na qual a possibilidade concreta de se conhecer a realidade do mundo tal como ele é, torna-se o ponto central do ramo da filosofia conhecido como epistemologia. Dentro dessa problemática, questões a respeito do método, instrumentos e objeto são analisadas, no sentido de compreender qual pode ser a melhor forma de se aproximar da realidade. Assim, duas formas instrumentais de alcançar a verdade se destacam, são elas: a razão e os sentidos (Marcondes, 1997). 

Para Platão (c. 427-347 a.C, citado em Buckingham, Burnham, Hill, King, Marenbon e Weeks, 2011), apreender informações através dos sentidos parecia-lhe a mais duvidosa das formas de conhecimento, já que os órgãos que conduziam às experiências com o ambiente poderiam ser limitados e as coisas presentes no “mundo dos sentidos” eram imperfeitas e estavam constantemente em processo de mudança. Para este pensador o conhecimento era inato, ou a priori, e o contato com os objetos apenas favoreceria um reconhecimento das “formas ideais” presentes desde o nascimento na mente humana. Por outro lado, Aristóteles (384-322 a.C., citado em Buckingham e cols., 2011), trouxe uma perspectiva contrária às ideias platônicas. Para ele todo conhecimento vem da experiência e os conceitos sobre o mundo vão sendo formados através da estimulação ambiental. De acordo com o pensamento aristotélico, seria desnecessário assumir um mundo hipotético de formas, quando a realidade das coisas pode ser apreendida através observação e da análise minuciosa dos objetos do mundo (Buckingham e cols., 2011). De uma forma ou de outra, tais ideias seguiram influenciado pensadores que foram divididos entre racionalistas (os que se utilizam da razão para chegar ao conhecimento), como Descartes, Kant e Leibniz; e empiristas (aqueles se utilizam dos sentidos para chegar à verdade), tal como Locke, Berkeley e Hume (Marcondes, 1997). 


Afinal, os órgãos do sentidos ajudam...



... ou atrapalham a busca pela verdade?

As ideias filosóficas tiveram uma longa trajetória desde a idade antiga até a pós-modernidade, com ápices e decadências nas construções de teorias epistemológicas. No final do século XVII, as ideias renascentistas proporcionaram uma revolução na ciência, quebrando um paradigma teocêntrico dominante na cultura da época. Assim, a humanidade teve a chance de acessar inovações tecnológicas advindas da filosofia antropocentrista que estava em ascensão (Buckingham e cols, 2011). Ciências, tais como a física, a química e a biologia, tiveram sua origem no pensamento filosófico e, em algum momento, se separaram dele. Ao observar a Lua através de um telescópio, por exemplo, Galileu (1564-1642) identificou irregularidades em sua superfície, quebrando um ideal de perfeição lunar imaginado pelos filósofos da antiguidade. A teoria heliocêntrica, de Nicolau Copérnico (1473-1543), ganhou evidências mais plausíveis do que o geocentrismo proposto por Aristóteles e Ptolomeu na idade antiga (Marcondes,1997).


Sendo assim, a ciência tornou-se um corpus de fatos observáveis, favorecendo uma maneira útil e pragmática de ver e lidar com a vida cotidiana. Uma vez realmente compreendido, tal conhecimento conseguiu alterar por completo a percepção da realidade social e suas relações com o mundo. E, com este novo instrumento nas mãos, o pensamento científico, as questões sobre si mesmo e uma necessidade de autognose também se tornaram prementes na vida do ser humano (Hegenber, 1965). 

Seguindo uma trajetória de evidências importantes para a definição verdadeira do que seria o homem no mundo, a teoria da evolução, proposta por Charles Darwin, no século XIX, veio para elucidar o papel do ser humano como espécie, colocando-o como apenas mais um elo numa corrente vital de uma hierarquia animal (Hegenberg, 1965). Segundo Cotrim (2001), o que se entende hoje do homem como animal é que além de suas raízes biológicas, o ser humano caracteriza-se por sua extrema sociabilidade e, munido de sua fisiologia cerebral diferenciada, tal espécie consegue desenvolver sua própria cultura, transcendendo além de sua existência, através da linguagem simbólica, informações que garantem a perpetuação da espécie de forma desproporcional a qualquer outro animal do planeta.


Embora muitos ramos atuais do conhecimento foquem seus questionamentos para o ser humano, a questão principal de “o que é o homem?” tornou-se ainda dissipada em meio a análises filosóficas e científicas tão distintas que surgiram ao longo do tempo. Ao definir o homem como objeto de estudo, tais saberes se deparam com um animal contraditório, ambíguo, instável e dinâmico (Cotrim, 2001). Segundo Hegenberg (1965), ao buscar definições plausíveis em que a resposta para esta pergunta poderia ser encontrada “cada filósofo deu uma formulação ao problema e uma resposta peculiar à questão, vendo-se então um Nietzsche a falar na vontade do poder; um Marx, no instinto econômico; um Freud, no instinto sexual. Todos, afinal, acomodando os fatos empíricos, à sua visão pessoal dos fenômenos, ao seu plano preconcebido (p.6)”.

Foi durante esta ascensão do interesse pela espécie humana que filósofos como Platão, Aristóteles, filósofos renascentistas e o legado deixado por Darwin, vieram a ser precursores mais remotos do que hoje se entende como o campo da psicologia (Schultz e Schultz, 1981/1992). Nascida no meio de insolúveis divergências epistemológicas (relativas ao método, instrumentos e objetos de estudo), a psicologia teve de esperar alguns séculos para se definir como uma disciplina independente de outras áreas afins, tais como a fisiologia, psiquiatria, filosofia, entre outros. Embora muito antigas, interrogações semelhantes a respeito do homem ainda se fazem presentes na pesquisa psicológica, o que retrata tamanha diversidade de conteúdos e abordagens existentes na disciplina, porém, com (talvez) uma única característica comum entre os paradigmas existentes na atualidade: a necessidade de autoconhecimento (Schultz e Schultz, 1981/1992).


Assim como na filosofia, as teorias psicológicas também divergem quanto ao seu instrumento de conhecimento da realidade (razão ou sentidos). Seu objeto de estudo ainda é vago (mente, cérebro, comportamento, genética, cognição, sonhos, subjetividade, etc.) e o diálogo entre as abordagens parece, muitas vezes, inviável, já que as abordagens científicas procuram se desligar do que é abstrato ou inacessível para melhor prever e controlar as variáveis que interferem na vida humana. O pensamento crítico apresentado pelas diferentes áreas, embora muito relevante para compor suas bases filosóficas, parece não levar a um diálogo produtivo, separando a disciplina em assuntos segregados (Weiten, 2002). 

As teorias da personalidade que incluem conceitos metafóricos ou abstratos, desenvolvidos através da intuição, aproximam-se mais de uma abordagem racionalista de compreender a realidade humana. A teoria do inconsciente de Sigmund Freud (1856-1939), por exemplo, descreve conceitos tais como id, ego e superego, nos quais uma análise empírica não é possível, mas, explicam o comportamento através de uma lógica desenvolvida racionalmente. Tal lógica, para inúmeros pensadores como Klein, Jung, Lacan, entre outros, é eficiente e suficiente para intervir em pacientes com sofrimento psíquico (Fadiman e Frager, 2002). 

Por outro lado, a partir de 1879, quando Wilhelm Wundt criou o primeiro laboratório de psicologia experimental na Alemanha, o empirismo se tornou uma corrente dominante do pensamento psicológico. Nesse momento, a psicologia passou a se aproximar das ciências puras, utilizando a observação sistemática dos fenômenos humanos como instrumento principal de estudo. Então, cientistas como Pavlov, Watson, Thorndike, Skinner, Wertheimeier, Kӧhler, Koffka, Miller e muitos outros, tornaram-se pioneiros da nova ciência, desenvolvendo tecnologias importantes e pragmáticas no trabalho destes profissionais para com a sociedade (Schultz e Schultz, 1981/1992). 


A postura empírica de análise de dados acabou por proporcionar evidências mais claras sobre os fenômenos humanos, o que, por sua vez, conquistou mais adeptos nas academias, na mídia e nas instituições. Na mesma década, o cognitivismo e a psicologia da Gestalt também começavam a ganhar espaço e reconhecimento social. Atualmente, a Análise do Comportamento e a Psicologia Cognitiva compõem uma linha crescente nos gráficos que apresentam a quantidade de artigos publicados nos principais periódicos de psicologia (Hothersall, 2006).

Porém, o que se observa hoje nas academias é que, embora tais paradigmas tenham apresentado grande força para a psicologia, divergências em seus posicionamentos metodológicos não permitiram que qualquer abordagem se sobrepusesse totalmente sobre as outras, calando suas críticas internas (Neubern, 2004). Embora o apelo para o conhecimento científico tenha trazido maior evidência para as abordagens empíricas, as abordagens mais racionalistas ainda têm espaço no mercado de trabalho, somando cada vez mais seguidores e adeptos de tais filosofias (Schultz e Schultz, 1981/1992). Para, Schultz e Schultz (1981/1992): 

“Todas as teorias do comportamento podem ser criticadas por exibir algum grau de ausência de validade científica. Os psicólogos em busca de uma teoria têm às vezes de escolhê-la com base em outros critérios além da rigidez e da precisão formal. Quem escolhe a Psicanálise, contudo, não o faz na ausência de provas. A Psicanálise de fato oferece evidências, embora não do tipo que costuma ser aceito pela ciência. (...) A crença na Psicanálise deve ter como base o terreno intuitivo da aparência de plausibilidade” (p. 354).


Para Ferreira (2006) as psicologias que se apresentam hoje nas universidades diferem em tantos aspectos, tais como, sistemas, projetos, escolas, teorias, hipóteses, orientações práticas, marcas autorais, etc., que não conseguem concordar nem quanto à definição do termo psicologia. Não há predomínio de um projeto científico sobre os demais, como acontece em outros tipos de ciência. E todas as abordagens conseguem colher fatos empíricos contra as demais e a favor de si. Apesar de tudo isso, todos esses saberes conseguem se sustentar, mesmo com o apelo à investigação científica sendo cada vez mais rigoroso pela sociedade acadêmica. O autor se questiona por que tantos projetos antagônicos se sustentam sob o mesmo título de psicologia, e os compara ao mapa geopolítico da antiga Iugoslávia, dos anos 1990, em que cada estado poderia dar sua própria representação de país, desconsiderando qualquer controle político central, e declaradamente em oposição com os demais (Ferreira, 2006).

Muito deste descontentamento recíproco dos psicólogos se dá pela alienação entre os conteúdos diversos. Bock, Furtado e Teixeira (2002) esclarecem, por exemplo, que na sociedade e no mundo acadêmico, uma representação social da psicanálise ainda é bastante estereotipada. As pessoas imaginam o trabalho do psicanalista sempre no divã, com sessões extremamente longas e cansativas, quando na verdade, este formato já não mais existe e a contribuição social destes profissionais se estende desde a educação até hospitais, creches e abrigos. A pesquisa no campo da psicanálise é extensa e temas como, criminalidade, drogadição, anorexia, síndrome do pânico são alguns dos conhecimentos produzidos com eminência por estes profissionais. Os autores elucidam que o método psicanalítico para desvendar a realidade psíquica do ser humano é o interpretativo, e seus objetos de estudo são os sonhos, associações livres e atos falhos. Para Fadiman e Frager (2002) ao analisar conteúdos referentes a teorias da personalidade, muito cuidado deve haver com possíveis descrições caluniosas a respeito das abordagens, sobretudo referentes a temas psicanalíticos. 


Seguindo esta mesma postura esclarecedora, Skinner (1974) em seu livro Sobre o Behaviorismo chama atenção para possíveis más interpretações dos conteúdos apresentados cientificamente por esta filosofia e quebra com estereótipos mal formulados por membros de outras áreas sobre a abordagem. Cirino (2001) explica que no Brasil da década de 1980, “os analistas do comportamento sofriam pressões e eram, não raramente, mal interpretados. Frequentemente, a Análise do Comportamento era avaliada negativamente tanto por psicólogos quanto por alunos do curso de psicologia” (p. 82). Contudo, William James (1892, citado em Hothersall, 2006), considerado um dos pais da psicologia, desde os seus primórdios terminou o seu livro, Psychology, com uma definição pessimista desta disciplina:

“Uma sequência de fatos brutos, um pouco de tagarelice e uma disputa de opiniões; uma classificação e generalização em um mero nível descritivo; uma forte ideia preconcebida de que temos estados da mente que nosso cérebro condiciona; mas nenhuma lei como a física nos apresenta, nem sequer uma proposição da qual possamos deduzir casualmente qualquer consequência. Nem sequer sabemos que termos tomariam essas leis elementares se as tivéssemos. Isso não é uma ciência, é apenas a esperança de uma ciência” (p. 468).

De acordo com Hothersall (2006), é possível perceber que desde o final do século XIX, quando esta afirmação foi apresentada, muita evolução já fez parte da história da psicologia. Leis científicas relevantes já foram formuladas e a ciência dos fenômenos humanos já ganhou um corpus considerável de evidências pragmáticas. Porém, o que se percebe é que, embora pontos incompatíveis entre as diferentes perspectivas não possam conviver na mesma linha de raciocínio, a segregação entre as especialidades se estabeleceu de forma tão drástica, que o mínimo diálogo se tornou utópico. Assim, tal distanciamento favorece um predomínio de críticas falaciosas, já que os teóricos não se permitem entrar a fundo em estudos diferentes de sua abordagem. As críticas entre abordagens parecem ter perdido o seu objetivo dinamizador, aproximando-se mais de uma disputa entre partidos políticos.


É sabido que para a construção de uma ciência útil, conceitos abstratos ou fictícios não são bem-vindos, pois atrapalham as investigações, são antieconômicos e muitas vezes são contraditórios e vagos (Baum, 1994). Vale ressaltar que, obviamente, um ecletismo de abordagens não seria possível, pois a maior parte dos conceitos, que representam alicerces para suas filosofias, é incompatível ontologicamente. Fazendo uma analogia, seria como explicar o movimento de rotação e translação da Terra para pessoas que ainda crêem no planeta como uma superfície plana. A mistura destes pontos de vista tão distintos é incondescendente para a produção de conceitos empíricos. Além disso, somente ao usar o raciocínio crítico entre as diferentes perspectivas, o desenvolvimento dos instrumentos psicológicos pode ser possível.

Não obstante, o fortalecimento de uma lógica empírica não deve implicar na exclusão de outro tipo de raciocínio. Longe de um paradigma científico e dos laboratórios, outras formas de raciocinar têm se mostrado eficientes na produção de resultados práticos. Embora não tenham como base evidências empíricas mensuráveis e sistemáticas, tais filosofias parecem satisfazer um público que se identifica com conceitos intuitivos, e, evidentemente produzem ganhos incomensuráveis para a sociedade. Para Kant (1781/2014), “O desejo de estender os nossos conhecimentos é tão grande que só detém seus passos quando tropeça em uma contradição claríssima; mas as ficções do pensamento, se estão arrumadas com certo cuidado, podem evitar tais tropeços, ainda que nunca deixem de ser ficções” (p.22).


Analisando o contexto cultural em que as sociedades do mundo se encontram na atualidade, as informações são transmitidas muito rapidamente, quase que na velocidade da luz e, além disso, o alcance das informações se tornou infinito com o advento da internet, possibilitando o acesso, a busca e manutenção dos mais variados tipos de filosofias que agradam aos mais diversos pontos de vista. Ou seja, por mais que a ciência conseguisse se provar melhor do que qualquer filosofia (quando se trata de resultados mensuráveis), sempre haverá alguém que encontrará vantagens em uma maneira menos empírica de lidar com a vida (Anderson, 2006). 

Um bom terapeuta, que possui considerável domínio das técnicas de intervenção clínicas, independente da linha psicológica que segue, que consiga conduzir um eficiente questionamento socrático, será capaz de “dar a luz” a verdades idiossincráticas do paciente, relativas somente a sua subjetividade. Dessa forma, a despeito da rigorosidade científica em que os dados foram coletados, o paciente poderá ser capaz de alterar sua forma de enxergar a vida e a si mesmo, possibilitando uma mudança de atitude para com o mundo que o rodeia e melhorar, assim, sua qualidade de vida.


Finalmente, seria de interesse comum que os psicólogos pudessem abandonar parte deste “teórico-centrismo” e lembrassem que embora muito diferentes, todas as formas de intervir se unem por um objetivo comum: o alívio do sofrimento de quem busca ajuda psicológica. Em suas críticas construtivas, pudessem utilizar menos sofismas ao atacar pensamentos distintos aos de suas convicções. O diálogo, mesmo que minimamente, poderia existir de forma mais dinâmica, a fim de compartilhar práticas que se mostram eficientes na assistência para com a sociedade, e que não firam seus paradigmas primeiros. Desta forma, tamanha diversidade de pontos de vista em uma profissão poderia se tornar um ponto forte e não uma fraqueza para a sobrevivência de um mesmo ideal (Alves, 2013).



E quanto a este blog que, algumas vezes, já trouxe pontos de vista bem críticos quanto a outras abordagens?

É importante compreender que, embora as diferentes psicologias possam conviver e compartilhar conteúdos, a crítica entre elas nunca deixará de existir e nem deve! Afinal, o que seria das pesquisas sobre comportamento verbal sem as críticas de Noam Chomsky, por exemplo? Muitas delas nem existiriam, pois, através de tais críticas é que se puderam formular questionamentos científicos relevantes, e desta forma, coletar dados importantes para a ciência.

Este blog tem seu foco voltado para conteúdos comportamentais, porém já trouxe temas interessantes de outras disciplinas como o texto "Se os homens menstruassem", da antropologia. Se utilizou do bom humor no conto "A culpa é da mãe?", uma sátira da psicanálise, além de importantes dados históricos sobre esta mesma abordagem numa interessante entrevista com Mikkel Borch-Jacobsen. No artigo "Por que o behaviorismo?" é apresentado um ponto de vista pessoal, sobre a trajetória profissional da autora deste blog e sobre os conteúdos diversos da psicologia. E, agora mais recentemente, o artigo sobre o polêmico tema da "indepenência funcional entre tatos e mandos".

Porém, apesar de tudo isso, é importante compreender que, não cabe a nós julgar ou minimizar um ponto de vista diferente do nosso, só pelo simples fato de não o compreendermos bem. Podemos e devemos sim criticar, mas mais do que isso, podemos também dialogar e aprender com as diferenças.




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Referências Bibliográficas

Alves, R. (2013). Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Edições Loyola.

Anderson, C. (2006). A Cauda Longa. Rio de Janeiro: Campos Editora.

Baum, W. M. (1999). Compreender o Behaviorismo: Ciência, Comportamento e Cultura. Porto Alegre. Ed: Artmed.

Bock, A. M. B., Furtado, O. & Teixeira, M. L. T. (2002). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Ed. Saraiva. 

Buckingham, W., Burnham, D., Hill, C., King, P., Marenbon J. & Weeks, M. (2011). O Livro da Filosofia. São Paulo: Editora Globo. 

Cirino, S. D. (2001). Repensando o ensino da Análise do Comportamento. Sobre Comportamento e Cognição, vol. 6., p. 82. Santo André: Esetec.

Cotrim, G. (2001). Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Ed. Saraiva.

Fadiman, J. & Fraer, R. (2002). Teorias da Personalidade. São Paulo: Ed. Harbra.

Ferreira, A. A. L. (2006). A Psicologia como Saber Mestiço. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, v. 13, n.2, p.227-38, abr.-jun.

Hegenberg, L. H. B., (1965). Introdução à Filosofia da Ciência. São Paulo: Ed. Herder.

Hothersall, D. (2006). A História da Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill.

Kant, I. (1782/2014). Crítica da Razão Pura. São Paulo: Ed. Saraiva.

Laporte, A. M., Schlesener, A. N. & Santos, A. R. (1996). Para Filosofar. São Paulo: Scipione.

Marcondes, D. (1997). Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Neubern, M. (2004). Complexidade e Psicologia Clínica: desafios epistemológicos. Brasília: Plano Editora.

Schultz, D. P. & Schultz, S. E. (1992). História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix.

Skinner, B. F. (1974). Sobre o behaviorismo. São Paulo: Ed. Cultrix. 

Weiten, W. (2002). Introdução à Psicologia. São Paulo: Ed. Thomson Pioneira


Comentários

  1. Quero parabenizar a autora, sou leiga no assunto,minha área é outra, mas através desta postagem tão bem escrita e esclarecedora, pude perceber que as diferenças entre as diferentes abordagens contribuem para o crescimento e autoconhecimento humano.

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  2. Parabéns, Maíra Matos Costa, o texto está excelente! Eu estou no meio da graduação em psicologia e desde o início eu tenho uma inclinação muito forte para o behaviorismo/comportamentalismo, ainda que só tenha tido 2 professores desta abordagem e só a verei novamente na conclusão do curso. De fato, o diálogo entre as abordagens é quase impossível e as críticas normalmente são infundadas. Seu texto é muito esclarecedor e sua proposta muito interessante. Eu irei compartilhar com meus colegas.

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  3. Que ótimo João! Muito obrigada. Fico muito feliz em poder ajudar e seja sempre bem vindo ao nosso blog! Bjinhos.

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