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Mostrando postagens de maio, 2013

Como fazer uma boa Análise Funcional

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Uma das grandes angústias do iniciante em Psicoterapia Analítico-Comportamental é a realização de uma análise funcional adequada. De acordo com Matos (1999) a análise funcional consiste em uma explicação de um evento pela descrição de suas relações com outros eventos. A autora explica que “as vantagens de uma análise funcional são que, além de identificar as variáveis importantes para a ocorrência de um fenômeno e, exatamente por isso, permitir intervenções futuras; ela possibilita o planejamento de condições para a generalização e a manutenção desse fenômeno” (Matos, 199, p. 13).  A pergunta principal que devemos fazer a nós mesmos ao realizar uma análise funcional é: da onde vem o comportamento? Como já vimos anteriormente, sabemos que para qualquer tipo de comportamento ( respondente ou operante ) a explicação está sempre na relação do indivíduo com o ambiente , por isso, a partir de uma coleta de dados eficiente, podemos identificar de que forma os comportamentos-prob

Por que as crianças francesas não têm déficit de atenção?

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O que é bom deve ser compartilhado! Por isso, o texto a seguir é de uma colega blogueira, Jeanne Pilli , e apresenta uma excelente reflexão sobre diagnósticos médicos sobre o TDAH e foi retirado deste link.  Confiram: Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5% . Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França? TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é bio